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ONU promove “Dia das Vítimas de Genocídio”, mas deixa cristãos de fora


ONU promove “Dia das Vítimas de Genocídio”, mas deixa cristãos de fora

Ativista judeu lembra que os genocídios só ocorrem quando há “indiferença” da comunidade internacional

Nove de dezembro é o Dia Internacional de Homenagem e Dignidade das Vítimas do Crime de Genocídio. Instituído no ano passado pelas Organização das Nações Unidas (ONU), marca a adoção, há 68 anos, da Convenção sobre a Prevenção e a Punição dessa forma de violência. A data tem como objetivo “pedir à comunidade internacional que tome atitudes para combater a intolerância, a xenofobia e a hostilidade”.

Apesar de ser uma iniciativa válida, a ONG cristã Christian Solidarity Worldwide está pedindo que a ONU pare de ignorar o genocídio de cristãos. Clama especialmente que a Coreia do Norte e a Eritreia sejam responsabilizados.

No discurso deste ano, o Secretário-Geral ONU, Ban Ki-moon, disse que “os Estados membros e a comunidade internacional devem honrar o sofrimento das vítimas de genocídio e de suas suas famílias, trabalhando ainda mais duro contra as manifestações de ódio, intolerância, racismo e xenofobia”.

Contudo, a Coreia do Norte sabidamente viola os direitos humanos, perseguindo os cristãos e mantém campos de prisioneiros em todo o país, onde estão milhares de prisioneiros. A Eritreia possui diversos registros de violação dos direitos humanos, inclusive reconhecidos pela própria ONU. Grande parte da violência foi dirigida aos cristãos, pois todas as igrejas evangélicas foram fechadas após a aprovação de uma lei em 2002.

Nessa data comemorativa, nenhum desses países for mencionado como perpetuadores do genocídio contra cristãos pelas Nações Unidas. Como a CSW observa, o Estado Islâmico não pode ser responsabilizado nas Nações Unidas, pois não é um país membro. Ainda assim, a Síria não vem sendo cobrada por ações efetivas nesse sentido.

Em junho, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) publicou o documento que aborda as violações aos direitos humanos na região. Admite que há genocídio contra a minoria yazidi. Mesmo que inúmeros relatórios apontem que o mesmo ocorra com os cristãs, a ONU se nega a reconhecer isso. O material  pode ser lido na íntegra aqui.
Indiferença do mundo

Ronald S. Lauder, presidente do Congresso Mundial Judaico, em um encontro sobre o tema na semana passada lembrou que a situação no Oriente Médio, aliado à indiferença das pessoas, remetem a outros grandes genocídios no passado, que ainda assombram o mundo.

“Hoje em dia testemunhamos a indiferença do mundo quanto à matança de cristãos no Oriente Médio e na África”, afirmou Lauder no painel.

“Os judeus sabem muito bem o que acontece quando o mundo está silencioso em relação ao abate em massa. Nós aprendemos isso da maneira mais difícil”, assevera Lauder, enfatizando que o último genocídio de que se fala é o de judeus e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: Gospel Prime




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