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Cristãos são espancados por não venderem terreno de igreja


Cristãos são espancados por não venderem terreno de igreja

Governo da China tenta impedir aumento do cristianismo

Um grupo de cristãos chineses, da província de Hebei, foi espancado severamente por homens ligados ao grupo comunista que governa o país. A agressão ocorreu por que eles tentavam proteger sua igreja e impedir que ela fosse destruída.

Segundo a missão China Aid, o ataque ocorreu na semana passada, depois que representantes do Partido Comunista tentaram forçar a Igreja Fuxing a transferir o terreno onde está o seu templo para eles. A título de “compensação”, os homens ofereceram uma quantia muito abaixo do que espaço valeria. Como os anciãos da igreja se recusaram a vender, acabaram sendo espancados.

Testemunhas dizem que membros de uma gangue local tentou invadir a igreja para danificá-la. Os cristãos que estavam no local tentaram impedir, mas acabaram sendo espancados. Vários fiéis ficaram feridos, mas não houve morte. O senhor Han, um dos líderes mais idosos, teve seu nariz quebrado.

Os membros da igreja reclamam que a polícia foi chamada, ouviu os depoimentos, mas não está tentando prender ninguém. Acredita-se que as agressões são resultado da recusa dos cristãos em venderem o local. Igrejas de toda a região manifestaram seu apoio à Igreja Fuxing.

A International Christian Concern (ICC), grupo de defesa dos cristãos perseguidos, aponta a China como um dos piores países do mundo para os cristãos viverem. Em seu relatório recente, lembraram que nos últimos anos, mais de 400 igrejas foram demolidas e centenas de pessoas presos simplesmente ser seguidores de Cristo.

A ICC O lembra que, apesar da repressão do governo, o cristianismo continua a crescer na China. A nação mais populosa do mundo espera ter a maior população cristã do mundo em 2030.

O Partido Comunista sabe disso e tenta dificultar a propagação da fé, disse a ICC, de acordo com o Christian Post.
Perseguição oficial

A perseguição contra os cristãos na China ficou sete vezes maior na última década.

De acordo com o último relatório da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos de prisões de líderes, fechamento e demolições de templos.

De fato, as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adotar o sistema comunista.

Além de ter proibido o trabalho missionário estrangeiro, recusa-se a reconhecer qualquer ordenação por entidades religiosas estrangeiras, como o Vaticano. Todos os grupos religiosos não registrados foram declarados “ilegais”.

Muitos pastores continuam sendo presos e recentemente uma pastora foi enterrada viva. Mesmo assim o cristianismo continua crescendo. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior.

Ao mesmo tempo, os membros do Partido Comunista Chinês totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Isso incomoda o governo, que teme o enfraquecimento do seu poder, o que motivou a tentativa de exigir a fidelidade aos princípios comunistas.

Fonte: Gospel Prime




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